Cientistas do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern, na sigla em inglês), em Genebra, sustentam terem descoberto partículas subatômicas que se movem mais rápido do que a luz.
O experimento consistiu em enviar um feixe de um tipo de neutrinos das instalações do Cern até o laboratório de Gran Sasso, na Itália, localizado a 732 km de distância. Segundo os cientistas, as partículas chegaram ao destino mais rápido do que a luz. O problema é que, de acordo com a teoria da relatividade especial de Einstein, isso é impossível de acontecer na natureza.
Formulada no começo do século passado, a teoria da relatividade mudou a compreensão humana do universo e permitiu a criação de tecnologias que vão desde a bomba atômica até a TV e os modernos GPS.
A comunidade científica reagiu com ceticismo ao anúncio da descoberta. Os resultados precisam ser submetidos a novos testes. Como os neutrinos são muito instáveis, torna-se difícil prever com exatidão seu comportamento.
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