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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Netanyahu: recusa palestina em reconhecer Israel é central para conflito

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta sexta-feira, na ONU, que a base do conflito com os palestinos é a rejeição destes em "reconhecer o Estado judeu e quaisquer fronteiras".
"Reconheçam o Estado judeu e façam a paz conosco", disse Netanyahu em seu discurso na Assembleia Geral anual da ONU, deixando de lado as alegações palestinas de que o motivo central do conflito é a questão dos assentamentos "O centro do conflito não é a questão dos assentamentos. Os assentamentos são o resultado do conflito", afirmou. "O centro do conflito sempre foi e continua sendo a rejeição dos palestinos em reconhecer o Estado judeu e quaisquer fronteiras", acrescentou.
Netanyahu disse que Israel está preparado para assumir "compromissos dolorosos". "Os palestinos devem viver em um futuro Estado próprio, mas precisam estar prontos para o compromisso", disse o premier, acrescentando que os palestinos precisam garantir a segurança de Israel.

Encontro nesta sexta
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu ao presidente palestino, Mahmud Abbas, para que se reúnam esta sexta-feira nas Nações Unidas para discutir os esforços de paz no Oriente Médio.
"Vamos nos reunir hoje nas Nações Unidas", disse Netanhayu durante discurso à Assembleia Geral da ONU, pouco depois de Abbas apresentar o pedido de adesão de um Estado da Palestina às Nações Unidas.

A mulher ketchup

O trabalhador rural Virlan Anastácio não imaginava que, de uma hora para outra, fosse virar personagem da história mais comentada na cidade. “Quando passo nas ruas, as pessoas falam: ‘Olha o garanhão, o vilão’. Aí eu digo: será que eu sou esse bicho todo? Não me considero assim. Eu sou fraco para o lado de mulher”, admite.
Quem diria que, com um jeito pacato de trabalhador rural, Virlan Anastácio é o alvo de uma disputa amorosa. De um lado, está Iranildes, a Lupita; do outro, Maria Nilza, a Galega, como é mais conhecida. No inquérito policial, ela é apontada como a mandante do crime. Teria contratado Carlos Roberto de Jesus, um velho conhecido da polícia, para matar sua rival Lupita. Teria pago R$ 1 mil pelo serviço.
De acordo com as investigações da polícia, Carlos Roberto só receberia o dinheiro depois que apresentasse a prova do assassinato. Mas quando ele se viu diante da vítima, descobriu que era amigo de infância dela. Desistiu de executar o crime, mas montou um plano para não deixar de receber os R$ 1 mil.
 "Ele me melou toda de ketchup, botou a faca
embaixo do braço" , diz Lupita.
(Foto: Reprodução/ TVBA)Para que tudo desse certo, Lupita precisava concordar, mesmo sabendo que se tratava de uma trama planejada por um bandido.
“Ele disse que não tinha coragem de me matar. Então não me mate, você veio me dizer. Mas eu fiquei insegura e aí ele me fez a proposta: ‘Eu divido o dinheiro com você’”, contou a dona de casa Irenildes Araújo, a Lupita.
Mesmo desconfiada, ela resolveu aceitar. O bandido foi logo tratando de botar o plano em prática, em plena luz do dia, perto do quintal da casa. “Ele me melou toda de ketchup, botou a faca embaixo do braço, me amordaçou a mão e a boca”, relatou Lupita.
Com a foto no celular, o bandido foi logo procurar Maria Nilza. “Eu tomei um susto muito grande, porque ele me mostrou ela morta, dizendo que tinha matado, queria os R$ 1 mil e que iria me acusar”, lembra a Galega.
Uma semana depois, certa de que Virlan estava viúvo, Nilza veio a uma festa pensando em se encontrar com o rapaz. Ele estava mesmo na festa, mas aos beijos com a mulher Lupita, dançando forró. O susto foi grande, diz Lupita.
“Eu cheguei perto dela e disse: ‘Vim te buscar’. Aí eu fui roubada”, comentou Lupita. “Eu perdi a noção quando eu me deparei com ela. Eu perdi totalmente a noção. Eu falei: ‘Isso foi um suborno’”, comentou Maria Nilza.
Nilza nega que tenha encomendado a morte da rival, mas confirma que deu o dinheiro ao bandido. Na delegacia, ela denunciou o suposto assalto, mas o delegado Marconi Almino Lima logo descobriu a trama.

Jogo online desvenda molécula do HIV

Foi-se o tempo em que a ciência era território exclusivo dos cientistas. Na semana passada quem protagonizou uma importante descoberta relacionada à proliferação do vírus HIV foram dois grupos de jogadores que jamais pisaram num laboratório. Seu método: um jogo na internet. Eles conseguiram criar uma estrutura em 3D que, há mais de uma década, tira o sono dos pesquisadores da Universidade Washington. O jogo, chamado de “Foldit”, foi criado para aproveitar a capacidade humana de mensurar o espaço. Os participantes competem para montar moléculas de proteínas. Pois bem, os dois grupos montaram a estrutura de uma enzima responsável pela disseminação do HIV no organismo. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Geração sem futuro

Revoltas no Chile, em Israel e em Londres são uma resposta da juventude ao quadro de devastação social legado por décadas de neoliberalismo. Pela primeira vez em um século, na Europa, as novas gerações têm um nível de vida inferior ao de seus pais.

                                    
                                       (Protesto contra a austeridade econômica em frente ao Parlamento grego)

Primeiro foram os árabes, depois os gregos, logo os espanhóis e os portugueses, seguidos pelos chilenos e israelenses. E, em agosto, com muito barulho e fúria, os britânicos. Jovens do mundo todo espalham uma epidemia de indignação, semelhante à que percorreu o planeta – da Califórnia a Tóquio, passando por Paris, Berlim, Madri e Praga – nos anos de 1967 e 1968 e mudou os costumes da sociedade ocidental. Naquela época, tempos prósperos, a juventude pedia para ocupar o próprio espaço com mais liberdade.
Hoje é diferente. O mundo está pior e as esperanças esmoreceram. Pela primeira vez em um século, na Europa, as novas gerações têm um nível de vida inferior ao de seus pais. O processo globalizador neoliberal brutaliza os povos, humilha os cidadãos e despoja os jovens de futuro. E a crise financeira, com suas “soluções” de austeridade contra a classe média e os mais humildes, piora o mal-estar geral. Os Estados democráticos estão renegando os próprios valores. Em tais circunstâncias, a submissão e o acatamento da ordem são absurdos.
Por outro lado, as explosões de indignação e protesto resultam normais em função da conjuntura, e vão multiplicar-se. A violência está crescendo, apesar dos levantes terem diferente formato em Tel Aviv, Santiago do Chile ou Londres. A impetuosa explosão inglesa se diferencia dos outros protestos juvenis – em geral pacíficos, embora com enfrentamentos pontuais em Atenas, Santiago e outras capitais – pelo grau de violência utilizado.
Outra diferença essencial: os amotinados ingleses, talvez pelo pertencimento de classe, não verbalizaram seu descontentamento. Nem colocaram seu furor a serviço de uma causa política ou da denúncia da desigualdade concreta. Nessa guerrilha urbana, nem sequer saquearam os bancos com ira sistemática. Deram a (lamentável) impressão de que a raiva pela condição de despossuídos e frustrados tinha como único foco as vitrines repletas de maravilhas do mundo do consumo. De qualquer forma, como tantos outros “indignados”, esses esquecidos pelo sistema – que já não pode oferecer-lhes um lugar na sociedade, um futuro – expressavam o desespero.
Um aspecto particular do neoliberalismo que incomoda muito, do Chile a Israel, é a privatização dos serviços públicos, pois significa um roubo manifesto do patrimônio da população. Para os que não possuem nada, deveria existir a escola pública, o hospital público, o transporte público, gratuitos ou subvencionados pela coletividade. Quando esses direitos básicos e inalienáveis são privatizados, não se configura apenas o roubo dos bens da cidadania (pois foram custeados com impostos), mas também a destituição do único patrimônio das camadas mais pobres. Trata-se de uma dupla injustiça, e uma das raízes da onda de ira atual.
Com relação à fúria dos manifestantes, uma testemunha dos levantes de Tottenham declarou: “O sistema não cessa de favorecer os ricos e massacrar os pobres. Há cortes nos serviços públicos, as pessoas morrem nas salas de espera dos hospitais depois de terem esperado um médico horas a fio”.1
No Chile, há três meses, milhares de estudantes apoiados por uma parte importante da sociedade reivindicam a estatização da educação, privatizada durante a ditadura neoliberal do general Pinochet (1973-1990). Exigem, ademais, que o direito a uma educação pública de qualidade seja garantido pela Constituição. E explicam que, como está, “a educação já não é um mecanismo de mobilidade social. Ao contrário: é um sistema que reproduz as desigualdades sociais”.2 Para que os pobres continuem sendo pobres...
Em Tel Aviv, no dia 6 de agosto, com o grito de ordem “O povo quer justiça social!”, cerca de 300 mil pessoas se manifestaram em apoio ao movimento dos jovens “indignados” que pedem mudanças nas políticas públicas do governo neoliberal de Benyamin Netanyahou.3 Um estudante declarou: “Quando o salário de alguém que trabalha não dá nem para cobrir os gastos com alimentação, é porque o sistema não funciona. E isso não é um problema individual, é um problema do governo, e coletivo”.4

O suicídio social
Desde a década de 1980 e da influente economia de Ronald Reagan, o modelo adotado pelo governo desses países – em especial o dos Estados europeus hoje debilitados pela crise da dívida – é o mesmo: redução drástica dos gastos públicos, cortes particularmente brutais no orçamento social. Um dos resultados dessa política foi o crescimento vertiginoso do desemprego entre os jovens (na União Europeia, 21%, e na Espanha, 42,8%). Esses números indicam a impossibilidade de toda uma geração entrar na vida ativa. Trata-se de um suicídio social.
Em vez de reagir, os governos, assustados pelas quedas recentes das bolsas de valores, insistem em satisfazer as necessidades dos mercados e dos bancos a qualquer custo, quando o que deveriam fazer, e de uma vez só, era desarmar os mercados,5 obrigá-los a uma regulamentação mais rígida. Até quando aceitaremos que a especulação financeira imponha seus critérios para as políticas públicas e a representação política? Que sentido tem essa democracia? Para que serve o voto dos cidadãos se, finalmente, quem manda são os mercados?
No próprio seio do modelo capitalista existem alternativas realistas, defendidas e respaldadas por especialistas reconhecidos internacionalmente. É possível citar, de cara, dois exemplos concretos. Primeiro: o Banco Central Europeu (BCE) poderia se converter em Banco Central de verdade e emprestar dinheiro (com condições definidas) aos Estados da Zona do Euro para que estes financiem seus gastos. Hoje, essa atuação está proibida ao BCE, o que obriga os Estados a recorrer aos juros astronômicos dos mercados. Essa medida acabaria com a crise da dívida. Segundo: parar de prometer e exigir, de fato, a Taxa sobre Transações Financeiras (TTF). Com o módico imposto de 0,1% sobre o intercâmbio de ações e o mercado de capitais, a União Europeia poderia obter, por ano, entre 30 e 50 bilhões de euros, o suficiente para financiar com folga os serviços públicos, restaurar o Estado de Bem-Estar Social e oferecer um futuro mais esperançoso às novas gerações.
Ou seja, as soluções técnicas existem. Mas onde está a vontade política ?

FONTE: LE MONDE 

Lusofonia

Não, definitivamente você não está na revista Conhecimento Prático Geografia. Aqui continua a ser sua revista Conhecimento Prático Língua Portuguesa. Porém digo-lhe que a riqueza do idioma português tem uma faceta ligada à questão espacial muito além de Portugal e Brasil, com grandes peculiaridades e reflexos no cenário global nos últimos 500 anos.
Quem já esteve em algum lugar distante da terra natal, como um país asiático, por exemplo, e já viu anunciadas em português, em meio a ideogramas indefectíveis, as doces palavras “Pastéis de Belém”, sabe do que eu estou falando. Situações como essa, fazem com que compreendamos o que Fernando Pessoa realmente quis dizer quando escreveu “Minha pátria é a língua portuguesa”. Esta identidade cultural entre os falantes de língua portuguesa recebe o nome de Lusofonia. Porém antes de falarmos sobre a lusofonia em si, é interessante explicarmos primeiro como o português atingiu e fixou-se em tais lugares do mundo.
A expansão do idioma português deu-se pela fase de regionalização do espaço mundial denominado Grandes Navegações. A busca pelos caminhos marítimos para as Índias, capaz de encontrar fontes para suprir o mercado
Europeu após o embargo das rotas continentais para tais mercadorias, deu a tônica do expansionismo colonialista e mercantilista de cunho metalista. Desta maneira as rotas primariamente desenvolvidas por Portugal estabeleceram bases de cunho estratégico e político proporcionando resultados profundos que marcaram o mundo, tal como o descobrimento das Américas e suas consequência.
Aqui nos ateremos à questão cultural do idioma.

O português é a língua oficial em sete países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, além de territórios autônomos, como é o caso de Macau, na China, e regiões as quais tiveram grandes influencia portuguesa, como Zanzibar e Tanzânia, na África; Malaca na Malásia e a chamada Índia Portuguesa formada por Goa, Damão, Ilha de Angedriva, Simbor, Gogolá, Diu, Dadrá e Nagar-Aveli, na Ásia.
Obviamente, com essa dispersão do idioma português pelo mundo, o contato com culturas diferentes e, por conseguinte de, outras formas de expressão, houve um processo de crioulização do idioma, ou seja, o favorecimento para surgir idiomas derivados da base lexical portuguesa. As “línguas de contato” ou “pidgin” em alguns casos surgem de intersecção linguística. No caso da língua portuguesa, ocorreu em maior grau na África e na Ásia, mas também em outros lugares, como a América Central com o Papiamento e o Suriname na América do Sul com o Saramancano. Não podemos desconsiderar os autóctones dos países os quais têm o “português” como língua materna e migram para outros países estabelecendo assim comunidades, como por exemplo Estados Unidos e Austrália, entre outros. Desta maneira o idioma português figura como o quinto mais falado no mundo e, também, utilizado na internet, mostrando o grau de aceitação e sua presença no cenário mundial. Logo, existem em todos os países, instituições que focam na causa da Lusofonia e com o mote da identidade cultural buscam fazer realizações em prol da comunidade.

domingo, 11 de setembro de 2011

Enem tem leve melhora na nota, mas média segue baixa

Os estudantes concluintes do ensino médio regular tiveram um desempenho ligeiramente melhor no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em comparação ao exame de 2009. A adoção da Teoria de Resposta ao Item (TRI), ferramenta que calibra a dificuldade de avaliações distintas, permitiu pela primeira vez a comparação dos dois últimos Enems.

De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a melhora no desempenho no Enem foi de 9,63 pontos - de 501,58 para 511,21 na prova objetiva, quando comparada a edição de 2010 com a de 2009. O ministro da Educação, Fernando Haddad, espera que essa média chegue a 600 pontos em 2028 - projeção feita a partir de outras metas, como as estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A média perseguida para 2028, porém, é bem abaixo dos 749,7 pontos obtidos pela escola melhor colocada no exame de 2009, uma instituição privada de São Paulo.

Segundo Haddad, a média do Enem de 2010 "é compatível com a evolução que está se observando na educação brasileira, nem mais ou menos. É coerente. Se aparecesse uma nota de 550 (para a média da prova objetiva), ia chamar muito minha atenção, teria dificuldade para compreender".

Considerando os dois dias de aplicação, a média do bloco de ciências da natureza e ciências humanas saltou de 502,29, em 2009, para 512,21 no ano passado; a de matemática e língua portuguesa, por sua vez, de 500,86 para 510,22. O MEC, no entanto, não soube explicar ao Estado por que considerou as médias por dia de prova, em vez de cada disciplina isoladamente. Da forma como os dados foram divulgados, não é possível verificar, por exemplo, a variação nas notas de matemática ou de língua portuguesa nos dois últimos anos. Segundo Haddad, os números foram divulgados com "a mesma transparência de sempre".

Entre 2009 e 2010 também houve melhora na nota de redação (de 585,05 para 595,25). A redação, no entanto, não é respaldada pela TRI, ao contrário da prova objetiva. Outro avanço se deu no número de alunos concluintes do ensino médio que se inscreveram e fizeram a prova: de 824.027 (45,8% do total de concluintes) para 1.011.952 (56,4%).

As duas últimas edições do Enem foram marcadas por uma série de problemas, como o vazamento da prova, em 2009, revelado pelo Estado, e a troca de cabeçalho resposta e falhas de encadernação em 2010.

Atentado no Afeganistão mata 4 civis e fere 77 soldados

Um atentado a bomba com um caminhão contra uma base norte-americana no Leste do Afeganistão na noite de ontem deixou 77 soldados americanos feridos e 5 civis afegãos mortos, incluindo uma criança de 3 anos, afirmou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O Taleban reivindicou a responsabilidade pelo ataque, realizado do lado de fora do posto de combate Sayed Abad, no leste da província de Wardak.

Outras 17 pessoas, entre elas 14 civis e 3 policiais, ficaram feridas no ataque, que ocorreu horas depois de o Taleban prometer manter a luta contra as forças dos EUA no Afeganistão até que todas as tropas deixem o país.

O governo da província afirmou que a explosão foi tão forte que afetou 100 lojas no mercado Sayed Abad, localizado perto da base militar. As informações são da Associated Press.

10 anos do atentado do dia 11 de setembro

Homenagens são realizadas para as 2753 vítimas do atentado do dia 11 de setembro, mas para alguns, este atentado não ocorreu por um acaso, mas sim para provar que os norte- americanos conseguiriam superar uma situação como esta. Mas o esperado não ocorreu, já que a crise de 2008 foi resultante dos creditos emprestados a pessoas que não tinham condições de pagar suas dívidas!

 


Irã: 11 de setembro foi teatro americano para invasão ao Oriente Médio

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, insistiu neste domingo (11) em sua teoria de que os atentados de 11 de setembro de 2011 a Washington e Nova York foi um jogo orquestrado para influenciar à opinião pública e criar um pretexto à invasão da região islâmica e ocupar Iraque e Afeganistão.

"O regime da arrogância vende armas para outros países e com isto procura fomentar a guerra e derramar sangue para poder desta maneira vender mais armas", acrescentou o presidente na televisão estatal iraniana.

Em 25 de junho passado, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou que os atentados de 11 de setembro de 2011 a Washington e Nova York fazem parte de uma conspiração para proteger os interesses dos Estados Unidos e de Israel.

Ahmadinejad reiterou que "essa verdade" sairia à luz se fosse aberta uma investigação séria e independente.

"Alguns acham que o motivo após os ataques do 11-9 foi garantir a segurança de Israel, fomentar a insegurança no Oriente Médio, desviar a atenção da opinião pública dos EUA pela caótica situação econômica e encher os bolsos dos beligerantes e incivilizados capitalistas", afirmo o líder iraniano.

"Dois anos depois do ataque que serviu de desculpa para invadir dois países, matar, ferir e deslocar milhões de pessoas, o Governo americano, pressionado pela opinião pública, ordenou que um grupo investigasse o assunto. Mas a verdade foi escondida dos americanos e do resto do mundo", acrescentou.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Elefante

 
   O filme Elefante retrata a história de um massacre, executado por dois alunos, estudantes de uma escola secundária nos EUA em Columbine. O enredo do filme mostra o dia a dia dos estudante na High School, a forma como se comportavam e os tipos de agrassões que sofriam, principalmente o bullying.
   Van Gus Sant pesquisou minuciosamente a história de vida dos envolvidos no atentado em Columbine para fazer seu filme, e em suas pesquisas tentava desvendar tal mistério: o que levaria dois jovens a cometer tal crime?
   A crítica à facilidade com a qual qualquer pessoa nos EUA consegue comprar armamentos está explicito no filme, além da facilidade do adentramento em locais diversos portando armamentos, que ocorre devido à ausência de fiscalização.
   Este trabalho executado por Van Gus Sant nos leva a refletir sobre as nossas ações, pois muitas vezes um simples ato, que para nós pode ser insignificante, pode causar ira em outras pessoas.



* Filme Norte Americano dirigido por Gus Van Sant (2003);
* Elenco: é constituido por Alex Frost, Eric Deulen, John Robinson, Elias Mc Connell, Jordan Taylor, Carril Finklea, Nicole George Brithany Mountain, Alícia Meles Kriston Hicks, Bennie Diron, Nodham Tyson, Timmothy Bottons e Mar Malloy sendo Alex, Éric e John os artistas pricipais;
* Roteiro é de Gus Van Sant;
* Produtor: Dany Wolf;
* Harris Savides é o diretor de fotografia;
* Leslie Shatz: organizadores de desenho e som;
* Malifinn diretor de elenco;
* Danny Stolf diretor de elenco.








Crocodilo gigante é capturado nas Filipinas

Um crocodilo de 6,4 metros de comprimento e pesando mais de uma tonelada (1.075 kg) foi capturado no vilarejo de Bunawan, nas Filipinas.
Acredita-se que seja um dos maiores do mundo já capturados vivos. Cerca de cem pessoas uniram os esforços para transportar o réptil.
O animal matou um búfalo e quebrou quatro armadilhas antes de ser finalmente imobilizado com cabos de aço.
O crocodilo será levado para ser atração em um parque de ecoturismo local.



Exército remove últimas barricadas no Complexo do Alemão

Os soldados da Força de Pacificação trabalham na tarde desta quarta-feira (7) para remover as últimas barricadas feitas pelos traficantes que invadiram comunidades do Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, na noite de ontem.
Os criminosos abriram ralos de esgoto instalados recentemente pela Secretaria Municipal de Conservação através do projeto de reurbanização das favelas da Grota, do Adeus, entre outras, para impedir a passagem dos tanques blindados e dos caveirões da Polícia Militar.
Os militares foram orientados a agir cautelosamente, já que podem existir artefatos explosivos escondidos nesses locais. Por volta das 16 horas, um blindado do tipo Urutu foi utilizado para recolocar tampões arrancados na entrada da favela da Grota, na rua Joaquim de Queiroz, um dos pontos de maior tensão durante o tiroteio da noite de terça-feira (6).
Mais cedo, os militares encontraram cinco bombas de fabricação caseira em outro ponto de acesso à favela da Grota, a rua Nova, nas proximidades da escola Jornalista Tim Lopes. De acordo com o pelotão do Exército que estava no local, os artefatos foram lançados contra os agentes da Força de Pacificação.

Paz ameaçada

Os moradores que tentam entrar nas comunidades do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, continuam sendo revistados pelos militares da Força de Pacificação, principalmente os que conduzem carros e motocicletas. No início da noite de terça, um tiroteio de quase duas horas entre soldados e criminosos assustou a população da região, que foi obrigada a se trancar em casa.
Uma adolescente de 15 anos morreu após ser atingida na cabeça por uma bala perdida, e um homem foi ferido por estilhaços de uma granada.
Segundo a Força de Pacificação, 11 veículos blindados (dos quais seis desfilariam na parada da Independência, nesta quarta-feira) reforçam a segurança em toda a área do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro. Homens da Polícia Militar e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também estão no local.
A polícia investiga se o confronto de ontem foi provocado por traficantes da facção Comando Vermelho (CV) que conseguiram fugir durante o processo de pacificação, no fim do ano passado. Eles teriam invadido as comunidades da Baiana e do Adeus, no Complexo do Alemão, a fim de retomar o controle nesta localidade.
Segundo informações passadas por moradores, homens armados possivelmente com fuzis estavam no alto da favela efetuando disparos contra os militares. Segundo V., que mora na favela da Grota, um grupo de pessoas atirou fogos de artifício contra um pelotão de soldados que circulava próximo à comunidade.
"O pessoal está comentando que o cara jogou e saiu correndo. Os soldados começaram a atirar e depois foi tiro para tudo quanto é lado. Algum bandido deve ter arma escondida em casa", disse uma pessoa, sob condição de anonimato.
Alguns minutos após o início do tiroteio, moradores relataram barulho de explosões de bombas na estrada do Itararé. Fogos de artifício foram lançados à medida que os pelotões do Exército subiam pelas ruas das comunidades (uma tradicional estratégia dos traficantes para alertar sobre a entrada da polícia). Mais cedo, um carro de transporte de soldados foi atacado com tiros e granadas no mesmo local.

FONTE: UOL.COM.BR

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mãe é acusada de jogar fumaça de maconha no rosto de bebê para interromper choro


Uma mãe soprou fumaça de maconha na boca de sua filha de 10 meses de idade para fazê-la parar de chorar, em Gilbert, no Estado americano do Arizona.

Jessica Callaway, de 21 anos, também é acusada de espancar sua filha e ameaçar chutar sua boca porque ela não parava de chorar.

A jovem mãe disse à polícia que ela estava em um "mau dia" e estava tendo problemas em escolher uma roupa para sair à noite. Ela disse que estava se preparando para sair à noite enquanto o bebê estava chorando no chão.

O abuso contra a criança foi filmado secretamente por uma colega de apartamento com um telefone celular e foi entregue à polícia de Gilbert.

A colega de apartamento disse que o bebê parecia estar com muita sede após ingerir a fumaça da maconha.

Investigadores disseram que Callaway confessou a agressão e ter jogado fumaça de maconha no rosto da criança em outras ocasiões.

Callaway foi indiciada em três acusações de abuso contra criança. Ela foi liberada após pagar fiança de US$ 2,7 mil (cerca de R$ 4,3 mil).

Dilma recebe reivindicações de estudantes, mas evita se posicionar sobre o pleito

Representantes de entidades estudantis entregaram hoje (31) uma pauta de reivindicações para a presidente Dilma Rousseff com cerca de 40 itens ligados à melhoria do sistema educacional brasileiro. Entre os pedidos, estão a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e de 50% do Fundo Social do pré-sal para a educação.
Há também itens como o fim do superávit primário, a erradicação do analfabetismo até 2016, a criação da Comissão da Verdade, a garantia de um computador por aluno no ensino médio e de meia-entrada para os estudantes, nos jogos da Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Lliescu, relatou que a presidente recebeu as reivindicações e disse que o governo está aberto ao diálogo, porém, não se comprometeu inicialmente com a concessão de nenhum item. “Hoje, foi o dia em que apresentamos a pauta ao governo federal e a presidente não se posicionou com firmeza na defesa ou negação de nenhum dos itens, mas temos a expectativa de que essa pauta seja bem recebida pelo governo”, disse o presidente da UNE.
Sobre a aplicação de 50% do fundo do pré-sal em educação, o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, disse ter ouvido da presidente Dilma que ela está aberta ao diálogo sobre a proposta.
Os estudantes foram recebidos por Dilma após a marcha que fizeram hoje, na região central de Brasília, encerrando o movimento de mobilização nacional chamado por eles de Agosto Verde e Amarelo. Também participaram do encontro com a presidente, no Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

O futuro da Líbia após a queda de Gaddafi

Depois de mais de quatro décadas, o regime de Muammar Gaddafi está próximo do fim na Líbia. Com apoio militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em menos de uma semana os rebeldes chegaram à capital, Trípoli, e tomaram o quartel-general do ditador. Agora, discute-se quem assumirá o poder no país árabe.

Os confrontos entre rebeldes e governo começaram há seis meses, quando manifestações pró-democracia se espalharam pela África do Norte e o Oriente Médio. O movimento, chamado de “primavera árabe”, derrubou dois presidentes, na Tunísia e no Egito. Em outros países, como Síria, Iêmen e Bahrein, os levantes foram reprimidos pelos regimes.

A queda de governantes é algo inédito na região, onde predominam monarquias e ditaduras. Muammar Gaddafi está há 41 anos no poder – é o mais longevo entre os líderes árabes. Ele resistiu às revoltas usando as Forças Armadas contra a população e impedindo o avanço das tropas rebeldes que controlavam Benghazi, segunda maior cidade líbia.

Em 17 de março, o Estado líbio estava próximo de derrotar os opositores quando o Conselho de Segurança da ONU aprovou a Resolução 1973, que decretou zona de exclusão aérea e autorizou o emprego de “todas as medidas necessárias” para proteger a população civil.

A zona de exclusão aérea proibiu os aviões líbios de decolarem e bombardearem as forças rebeldes. Na prática, a medida abriu caminho para a intervenção militar da Otan. Dois dias depois da resolução, uma coalizão liderada por EUA, Grã-Bretanha e França iniciou os ataques contra alvos do governo.

A Otan também enviou armas aos rebeldes, o que possibilitou a tomada de cidades e o avanço até Trípoli. Em 23 de agosto eles entraram na capital, onde ainda há combates contra aliados do ditador. A maior vitória foi a conquista do complexo de Bab al-Aziziya, moradia de Gaddafi. O coronel conseguiu escapar, mas dificilmente encontrará uma nação que o aceite como exilado político.

A Líbia é o quarto maior produtor de petróleo da África, depois de Nigéria, Argélia e Angola, com reservas estimadas em 42 bilhões de barris (para efeito de comparação, as reservas brasileiras são de 14 bilhões de barris). A maior parte da produção é exportada para a Europa.

O país possui 6,4 milhões de habitantes (equivalente à população do Rio de Janeiro) e o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África. A riqueza, porém, não é bem distribuída entre a população. Um terço vive na pobreza e a taxa de desemprego é de cerca de 30%.
 

Democracia

Gaddafi assumiu o poder em 1º. de setembro de 1969, após um golpe de Estado que depôs a monarquia. Nas décadas seguintes, foi acusado de atentados terroristas e se tornou inimigo das potências ocidentais. Nos últimos anos, manobras políticas o reaproximaram do Ocidente.

A comunidade internacional já considera o governo líbio deposto, apesar do paradeiro de Gaddafi ser desconhecido. O desafio, agora, é constituir um governo de transição em um país sem partidos políticos, Constituição e tradição democrática.

Teme-se algo parecido com o que aconteceu no Iraque. Passados oito anos da queda do ditador Saddam Hussein, o país ainda busca estabilidade política. A diferença é que a sociedade iraquiana divide-se entre muçulmanos xiitas e sunitas, que há séculos lutam entre si, enquanto na Líbia são quase todos sunitas.

Entretanto, isso não afasta o risco de uma guerra civil ou de vinganças contra simpatizantes de Gaddafi (o que comprometeria a legitimidade do novo governo). Para controlar os rebeldes é necessário uma liderança política, que pode sair do Conselho de Transição Nacional (CTN), formado pelos revoltosos em Benghazi.

Entre os candidatos mais cotados está Mustafa Abdul Jalil, ex-ministro da Justiça de Gaddafi e presidente do CTN. Ele prometeu eleições livres no prazo de oito meses. Mas no próprio conselho há facções divergentes, tanto religiosas quanto seculares, o que aumenta as incertezas quanto ao futuro do país.
 

Síria

Após a queda de Gaddafi, as atenções devem se voltar à Síria, onde continuam os protestos contra Bashar al-Assad. Estima-se que 2.200 pessoas tenham sido mortas pelo governo desde o início dos levantes em março.

Diferente da Líbia, não houve divisões internas no governo sírio, e os opositores do regime são incapazes de lutar contra o Exército sem apoio militar da Otan. A despeito disso, a ONU ainda não votou sanções ou intervenção militar para impedir o massacre da população. A primavera árabe, parece, deve perdurar por mais estações.