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domingo, 30 de outubro de 2011

Crise econômica motiva protestos pelo mundo

Uma onda de manifestações contra o sistema financeiro mundial se espalhou por dezenas de países no último dia 15 de outubro. O movimento, chamado na Europa de “Indignados” e, nos Estados Unidos, de “Ocupe Wall Street”, é uma reação contra os cortes de gastos públicos feitos pelos governos para combater a recessão.

Os ativistas culpam os governos e as instituições financeiras pelo crescimento das taxas de desemprego e da desigualdade em países atingidos pela crise de 2008. Na época, para impedir um colapso no mercado, bancos tiveram que ser “salvos” com recursos públicos, aumentando a dívida dos Estados. Agora, para equilibrar as contas, os governos precisam reduzir despesas, com o corte de benefícios sociais, e elevar os impostos.

Segundo os organizadores, foram anunciadas marchas contra a “ganância corporativa” em 951 cidades de 82 países, incluindo o Brasil. Em Roma, violentos protestos deixaram 70 pessoas feridas.

As revoltas começaram em 15 de maio em Madri, na Espanha. O movimento ficou conhecido como “Indignados”. Em 17 de setembro, surgiu nos Estados Unidos o “Ocupe Wall Street”, inspirado no movimento espanhol. Os integrantes do grupo montaram acampamento na praça Zuccotti, no centro financeiro de Nova York, e ganharam adesão de sindicatos e simpatia de políticos democratas.

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